Natação para bebê: tire todas as suas dúvidas!
A natação para bebê ainda é um assunto que gera muitas dúvidas, e nada mais normal; afinal estamos falando da preocupação dos pais em relação à atividade. E se você se enquadra nesse grupo que quer mais informações sobre o assunto, o post de hoje é exatamente para responder todas as perguntas que mais ouvimos por aí.
Benefícios
- Desenvolvimento: tudo bem que a criança pode vir a se desenvolver em tantas outras épocas da vida, mas durante a gestação a criança já está adaptada ao meio líquido, e a inserção em uma atividade aquática é ainda mais eficaz desde bebê. As atividades na água com a criança vão estimular mais as atividades motoras, e isso vai refletir tanto nas atividades cotidianas, como pegar algo, até no ato de movimentar-se, como engatinhar.
- Resistência respiratória e muscular: não é segredo pra ninguém que as atividades físicas são excelentes, mas a atividade na água ajuda e muito na respiração e no desenvolvimento do corpinho, até mesmo da criança.
- Auto-salvamento: quem tem piscina em casa sabe o quão arriscado pode ser o ambiente para as crianças que não sabem nadar, e se você não quer de maneira nenhuma passar por esse susto, uma das apostas é incentivar desde o início a natação, assim o bebê já aprende a controlar-se na água.
- Apetite: uma reclamação constante das mães é de que a “criança come ou mama pouco”, e uma maneira de driblar esse problema é com a natação para bebê. A atividade vai movimentar mais o corpo e fazer com que haja maior gasto calórico, assim a criança vai sentir mais fome.
- Sono: quem passa algumas horinhas na piscina, sabe como a atividade já é cansativa, agora imagine que para um bebê é ainda mais. Então, se a criança tem dificuldade de dormir, a natação pode ser a solução, já que o cansaço e a prática da atividade farão com que o sono seja mais relaxante. E claro, que sempre a atividade deve ser correspondente com a faixa-etária.
- Afeto: puxando um pouquinho para o lado sentimental, ainda tem a relação mais próxima do bebê com o responsável que o acompanha na natação. Seja o pai, a mãe ou avó, as atividades farão essa integração da criança com o seu responsável, e esse momento de afeto além de ser delicioso no momento, ainda pode refletir em uma pessoa mais amorosa na vida adulta.
- Sentidos: além de todos os outros pontos que se desenvolvem a partir da natação para bebê, a atividade ainda estimula e aprimora alguns dos sentidos – visão, tato, audição e olfato.
Há mais chances do bebê ter dores de ouvido?
Ninguém quer ver a criança sofrer, e se você acha que ir a piscina pode causar mais dores e infecções de ouvido no bebê, isso não é certo.
Se a piscina for bem tratada e tiver a quantidade correta de cloro não terá problemas, mas ainda dá para tomar alguns cuidados, como usar tampão moldável para não entrar água nos ouvidinhos, e enxugar bem a orelha do bebê após sair da piscina.
Bebês com problemas respiratórios podem fazer natação?
A melhor resposta virá do pediatra da criança, afinal cada caso é um caso.
No entanto, dá para responder seguindo uma regra geral – o bebê com problemas respiratórios, não só pode fazer natação, como a atividade pode ser um meio bem eficaz para tratar o problema.
O esporte aquático tende a incentivar mais o diafragma e consequentemente fortalece o músculo torácico, o que dá mais resistência à criança, tornando casos como bronquites bem mais brandos.
A água da piscina deve ser aquecida?
É claro que não dá para colocar o baby em uma água muito gelada, mas também não precisa ser uma água termal acima dos 40ºC. Pelo contrário, as temperaturas muito altas podem ser agressivas para a pele da criança, então o ideal seria uma temperatura intermediária, ficando em torno de 26ºC.
Com qual idade o bebê pode entrar na natação?
Antes de tudo, é bom fazer essa pergunta ao médico da criança, mas uma idade adequada é a partir dos 6 meses de vida.
O período anterior ainda não é indicado porque a criança não tem imunidade suficiente, e nem todas as vacinas iniciais foram tomadas. Então esperar por esse tempinho é ideal.
Na natação a criança precisa usar fralda?
Preferencialmente, sim!
Aos 6 meses de vida ainda é bem incomum uma criança que saiba avisar que quer fazer xixi ou coco. Por isso, é ideal usar fralda, afinal você não quer correr riscos de sujar a piscina.
Para não atrapalhar a prática das atividades da criança na piscina, as fraldas comuns não são recomendadas, pois absorvem água e incham, ficando mais pesada. Neste caso, o ideal é apostar nas fraldas para piscina que são adequadas para ficarem submersas e não absorvem água.
A criança pode ter ou desenvolver alergia ao cloro da piscina?
A pele do bebê é muito sensível, e se a quantidade usada de cloro for superior ao indicado é possível que isso cause algum desconforto. Então, na hora de procurar uma escola de natação para bebê, é ideal conversar com outras mães e ver a opinião delas sobre os lugares que já frequentaram com suas crianças.
Caso a criança já tenha alguma reação alérgica ao cloro, converse com o pediatra, e veja a possibilidade de matricular a criança em um local onde a piscina seja tratada com outros meios que não seja cloro, como os tratamentos de água a base de ozônio.
Qual o melhor horário para o bebê fazer natação?
Não há uma regra que defina um horário! É preciso observar a rotina da criança. Fuja das horinhas em que o baby costuma tirar cochilos ou alimentar-se, caso contrário, é provável que a criança fique irritadinha e desestimulada por não seguir uma rotina a qual já era adaptada.
As atividades muito cedo ou tarde da noite também não são indicadas para os bebês, afinal será difícil para a mãe e para a criança enfrentar o frio do amanhecer e anoitecer nos períodos de baixa temperatura. Além do mais, a atividade no período da noite também pode deixar a criança mais estimulada, e isso fará com que o bebê fique mais acordadinho e tenha dificuldades de seguir a rotina do sono.
Tirou todas as suas dúvidas sobre natação para bebê? O que você acha da ideia?