Parlenda infantil – O que é? + 25 exemplos famosos e divertidos!
O que é parlenda infantil? Por que é tão importante ensinar para as crianças? Essa técnica de aprendizado é muito satisfatória e tem diversos benefícios.
Para saber mais e conhecer vários exemplos, leia nosso conteúdo.
O que é uma parlenda?
Parlenda é um verso lúdico curto ou longo, geralmente sem um sentido por trás, com ou sem uma rima. É uma técnica usada para estimular o aprendizado e divertir as crianças.
Segundo especialistas, faz parte das brincadeiras folclóricas, uma verdadeira tradição que passa de geração para geração.
Os professores usam as parlendas para deixar as aulas mais instigantes. Por meio desses versos, a criança pode:
- Aprender novas palavras;
- Estimular a memorização;
- Conhecer números;
- Entender temas cotidianos;
- Melhorar a comunicação;
- Instigar o raciocínio lógico;
- Desenvolver habilidades de forma lúdica.
Seja na escola ou nas atividades em casa, as parlendas são ótimas brincadeiras. De acordo com especialistas, você pode usar para um grupo de crianças como uma forma de entretenimento.
A ideia é simples: escolha uma parlenda fácil e peça que todos repitam. Depois, vá para uma maior. Por fim, uma parlenda grande. De fato, esse estímulo vai ser muito bom para os pequenos.
Exemplos de parlenda infantil
Já sabe o que é parlenda infantil? Confira 25 exemplos famosos e divertidos!
Hoje é domingo, pede cachimbo
Cachimbo é de barro, dá no jarro
O jarro é fino, dá no sino
O sino é de ouro, dá no touro
O touro é valente, dá na gente
A gente é fraco, cai no buraco
O buraco é fundo, acabou-se o mundo!
Quem cochicha,
o rabo espicha.
Come pão
com lagartixa.
Fui à feira comprar uva,
encontrei uma coruja.
Eu pisei na cauda dela,
me chamou de cara suja.
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu coração.
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!
Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, falar inglês
Sete, oito, comer biscoitos
Nove, dez, comer pastéis.
Uni duni tê
Salamê min guê
O sorvete colorido
O escolhido foi você!
Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão,
Menininha quando dorme,
Põe a mão no coração.
Cadê o toucinho que estava aqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Foi carregar trigo.
Cadê o trigo?
A galinha espalhou.
Cadê a galinha?
Foi botar ovo.
Cadê o ovo?
O frade comeu.
Cadê o frade?
Tá no convento.
Fui passar na pinguelinha,
chinelinho caiu do pé.
Os peixinhos reclamaram:
Que cheirinho de chulé!
Tropeiro fala de burro,
vaqueiro fala de boi,
jovem fala de namorada,
velho fala que foi.
Bão, babalão,
Senhor Capitão.
Espada na cinta,
ginete na mão.
Em terra de mouro
morreu seu irmão,
cozido e assado
no seu caldeirão.
Quem vai ao ar,
perde o lugar.
Quem vai ao vento,
perde o assento.
Quem vai à ribeira,
perde a cadeira.
Lá na rua vinte e quatro,
a mulher matou um sapo
com a sola do sapato.
O sapato estremeceu,
a mulher morreu,
o culpado não fui eu.
Pedrinha rolou,
Pisquei pro mocinho,
Mocinho gostou.
Contei pra mamãe,
Mamãe nem ligou.
Contei pro papai,
Chinelo cantou.
Papagaio louro
Do bico dourado
Leva essa cartinha
Pro meu namorado
Se tiver dormindo
Bate na porta
Se tiver acordado
Deixe o recado.
Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
com uma faca na mão
Passando manteiga no pão.
Santa Luzia
Passou por aqui
Com seu cavalinho
Comendo capim.
Santa Luzia
Que tinha três filhas:
Uma que fiava,
Uma que tecia,
Uma que tirava
O cisco que havia.
Fui ao botequim
Tomar café.
Encontrei um cachorrinho
De rabinho em pé.
Sai pra fora, cachorrinho,
Que eu te dou um pontapé!
Fui andando pelo caminho.
Éramos três,
Comigo quatro.
Subimos os três no morro,
Comigo quatro.
Encontramos três burros,
Comigo quatro.
Meio-dia
macaco assobia
panela no fogo
barriga vazia.
Meio-dia
macaca Sofia
fazendo careta
pra Dona Maria.
A casinha da vovó
cercadinha de cipó.
O café está demorando
com certeza não tem pó.
Serra, serra, serrador
Quantas tábuas já serrou?
Um, dois, três, quatro.
Lá na rua vinte e quatro,
a mulher matou um sapo
com a sola do sapato.
O sapato estremeceu,
a mulher morreu,
o culpado não fui eu.
Tá com frio?
Toma banho no rio.
Tá com calor?
Toma banho de regador.
Enfim, usar a parlenda infantil como forma de brincadeira e aprendizado é essencial. Além das citadas, há expressões que passam de geração para geração. Além disso, você pode até criar e estimular as crianças com novos versos!
Esperamos que você tenha gostado de conhecer mais sobre o tema. Eduque os pequenos de modo lúdico e veja como eles irão se desenvolver rapidamente. Boa sorte e até mais!