Colar de âmbar: funciona mesmo? Saiba tudo sobre!
Quando o assunto são os bebês, as mães tentam qualquer alternativa para driblar as fases mais difíceis como dentinhos nascendo e dores que a criança possa ter, e entre essas alternativas, uma aposta que já é antiga na Europa, mas que tem ganhado evidência no Brasil é o colar de âmbar.
O colar de pedrinhas tem sido bastante comentado no Brasil e já caiu no gosto das mães, pois garante aliviar os sintomas que o bebê tem durante a dentição. Mas será que colar de âmbar funciona mesmo?
Essa pergunta e tantas outras acerca desse acessório é bem comum, e para não restar mais dúvidas, no post vamos responder a várias indagações sobre essa moda que as mães estão aderindo como uma alternativa para aliviar o sofrimento dos bebês.
Tópicos
O que é? Para que serve?
O colar de âmbar não é nenhuma novidade mundo afora, mas no Brasil essa tendência é mais recente.
O âmbar é um tipo de resina vegetal que se tornou fóssil há 50 milhões de anos, e pode ser encontrada nas regiões Bálticas, sendo que o verdadeiro colar de âmbar deve ser procedente dessa região.
Nessa transformação de resina em fóssil, há a presença de ácido succínico, que age no fortalecimento do sistema imunológico, nervoso e na atividade metabólica.
Esse ácido presente no âmbar quando entra em contato com a pele fica aquecido e libera pequenas quantidades de ácido succínico na pele, garantido melhoras na saúde do bebê.
Por conta da ação do ácido em contato com a pele do bebê, o colar de âmbar ganhou reconhecimento como uma terapia alternativa para a fase de dentição auxiliando como um analgésico natural e ajudando na prevenção das dores e incômodos que a criança possa sentir, de modo a deixa-la mais tranquilinha durante essa fase que é marcada por muitos chorinhos, febre e até um período mais difícil de alimentação do bebê.
O colar de âmbar tem toda uma tradição na Europa, mas aqui no Brasil, essa tendência ganhou mais força depois que algumas mães famosas apostaram nesse tipo de colar como prevenção e tratamento para bebês. Entre as famosas que já apostaram nesse acessório como terapia para seus bebês estão Gisele Bündchen, Bárbara Borges e Regiane Alves.
Colar de Âmbar funciona mesmo?
Essa é uma pergunta mais difícil de responder, pois há dois lados – a ciência e as mães.
No lado científico não há nenhum estudo que comprove a eficiência do colar de âmbar durante alguma fase do bebê e nem mesmo como um alívio de dores.
Já as mães que testaram esse acessório como uma terapia, afirmam que notaram diferença no processo de dentição e que o bebê passou essa fase com mais tranquilidade.
Então, fica uma balança de dois lados, onde a ciência afirma que o colar nada mais é que uma tradição milenar e as mães que acreditam que o uso da peça é perfeito para prevenir e aliviar as dores e incômodos do desenvolvimento infantil.
É perigoso? Cuidados e riscos
Como qualquer outro acessório usado no bebê ainda novinho, o colar de âmbar pode ser perigoso sim, e alguns médicos até apontam a possibilidade de sufocamento que o acessório pode causar. Por isso é preciso alguns cuidados primordiais para evitar acidentes:
- Retire para dormir: como os pais não vão ficar de olho 100% do tempo em que a criança está dormindo, o ideal é que o colar seja retirado nesse período, evitando que o acessório enrosque no pescoço da criança e cause sufocamento.
- Fechamento e composição do acessório: observe cada detalhe do colar na hora de comprar, pois a segurança da criança está em primeiro lugar. O ideal é que as pedrinhas de âmbar sejam lisas e arredondadas, evitando o desconforto da criança com texturas e pedras pontiagudas. Outro detalhe é que cada pedrinha seja separada por um nó, de modo que no caso de o colar estourar, caia somente uma pedra, e evite que a criança venha a colocar várias pedras na boca. O fio que compõe o colar também deve ser bem resistente, evitando o desgaste e que ele possa estourar. E outro detalhe importante está no fecho, que deve ser de rosca e coberto por uma bolinha de âmbar, dificultando que a criança possa abrir o acessório.
- Acompanhe o uso: como o acessório pode ser perigoso para os bebês, o ideal é os pais deixem o item apenas no período em que as crianças estão sob observação, evitando que a criança se enrosque no colar.
Como usar?
Se você optar pelo uso do colar de âmbar infantil, é preciso seguir algumas dicas para aumentar a eficácia do acessório. Entre as dicas estão:
- Região de uso: a região onde o colar será usado é de grande importância, e apontamentos indicam que o acessório tem maior eficácia próximo das regiões onde se quer ver a ação preventiva. No caso da dentição, o ideal é usar o colar no pescoço, pois fica mais próximo dos dentes. Mas vale usar também no tornozelo, já que é mais seguro e que pode evitar dores e incômodos em outras áreas do corpo.
- Contato direto com a pele: a ação do âmbar e liberação do ácido succínico só acontece com o aquecimento da pele, por isso, o colar deve estar em contato direto com a pele para melhorar sua eficiência.
- Tempo de uso: como a liberação de ácido succínico é baixa, o ideal é que o acessório seja usado pelo máximo de tempo possível, aumentando assim a liberação desse ácido.
Como verificar se o colar é mesmo de Âmbar?
Como o colar de âmbar tem ganhado cada vez mais evidência, não é incomum encontrar réplicas bem parecidas com o fóssil, mas que na verdade não trazem as propriedades apontadas pelo âmbar da região do Báltico.
Para verificar a procedência e originalidade do colar, faça alguns testes:
- Pegue uma conta do colar e pingue acetona ou álcool. No caso de alterações de cor ou textura, o colar não é de âmbar.
- A temperatura original do âmbar é morna, então se você relar na conta e essa estiver gelada, é bem provável que a peça seja de vidro.
- Em um recipiente misture uma parte de água com duas de sal e insira o colar. Se esse boiar, é âmbar.
Quanto custa? #Preço
O colar de âmbar original e infantil tem preço entre R$ 70 e 100, já as versões para adultos custam por volta de R$ 130.
O preço não é o mais baratinho, mas como o colar tem boa durabilidade, o custo acaba sendo reduzido.
Fotos, Tipos e Modelos de Colar de Âmbar
O colar de âmbar pode ter diferentes estilos relacionados com seu tipo de acabamento, cores e estilo das pedras. E para entender e conhecer melhor esse acessório, vamos a cada uma dessas vertentes:
Acabamento
O acabamento dado a peça é uma das variações dos colares de âmbar. Neste tópico, o colar pode ser bruto ou polido, e no caso dos modelos que não passam pela técnica de polimento, apontamentos indicam que o acessório libera de 3 a 4% a mais de ácido succínico.
Cores
Apesar das cores mais tradicionais variarem entre mel, limão e cogmac (tom próximo do marrom), essas não são as únicas opções.
O âmbar tem uma enorme variação de cores e tons, que podem chegar a até 250 tonalidades diferentes da pedra.
Em relação à eficácia da pedra como terapia alternativa, não há nenhum apontamento que indique que uma cor é mais eficiente que a outra. Então não importa o uso da cor, desde que o colar seja realmente da região Báltica.
Estilo das pedras
O estilo e formato das pedras de âmbar é um dos fatores que faz parte do modelo de colar.
Entre as variações, existem pedras arredondadas, chips, olive, barroco e premium. E o formato só interfere na estética, e não na eficácia ou não do colar.
Ah, mas lembre-se de que para bebês os modelos mais indicados são de pedras menos pontiagudas, como as versões arredondadas e premium.
Já testou o colar de âmbar? Se sim, conta nos comentários sua experiência e se realmente achou eficaz o colar como uma terapia alternativa.