Travesseiro para Bebê – 35 Modelos & Como Escolher o Certo!
Qual o melhor travesseiro para bebê? Se você é uma futura mamãe ou já é mamãe deve ter essa dúvida. Afinal, são muitos modelos e muitos mitos que cercam esse assunto.
Houve épocas que diziam que bebês não precisavam de travesseiros. Depois, o mais recomendado foi o travesseiro cheio de furos. E o mais moderno, muito indicado também é o “de memória”, que se molda à cabecinha do bebê, protegendo-a completamente.
Bom, essas são somente os principais modelos. Mas quais seriam os ideais para o seu bebê? Como ter um travesseiro que previna asfixia e proporcione um sono tranquilo.
Resolvemos elaborar um post completo para que você conheça mais sobre esses travesseiros, as especificidades de cada um e imagens dos modelos para você se inspirar e comprar o certo.
Acompanhe!
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Fotos e Modelos de Travesseiro para Bebê
Desde a gestação já começamos a nos preocupar com os cuidados com o bebê. Uma das aflições é como proporcionar noites de sono aconchegantes e tranquilas, sem quaisquer riscos.
O travesseiro é um dos itens que merecem atenção. Inclusive, é comum que essa peça faça parte do enxoval e por isso pode ser comprado até mesmo antes do bebê nascer.
Vale saber que os modelos de travesseiros indicados mudam conforme o bebê forem crescendo. Ou seja, você não usará para os recém-nascidos o mesmo travesseiro que usar para um bebê de 9 meses.
O certo mesmo é escolher um travesseiro que preencha o vácuo entre a cabeça e o pescoço, alinhando a coluna e deixando livres as vias respiratórias.
A seguir você poderá conhecer 5 modelos de travesseiros para bebês e suas características. Vamos lá?
Para Recém-Nascido
De acordo com os pediatras, o bebê recém-nascido pode dormir sem travesseiro sem problemas. Deixá-lo em uma superfície firme, como o próprio colchão do berço, já é uma solução nesse caso.
Segundo os especialistas, não se deve usar travesseiro até que o bebê tenha 6 meses de idade. Isso vai ajudar na segurança do bebê ao dormir e na proteção de sua cabeça, que ainda é muito sensível, bem como sua coluna, que se manterá alinhada.
Mesmo que haja travesseiros exatamente “firmes” e bem baixinhos, é melhor evitar, pois qualquer produto têxtil dentro do berço pode ser responsável pela asfixia do bebê. De acordo com um estudo norte-americano de 2014, 55% dos bebês dormem de maneira correta e cheio de acessórios dentro do berço, favorecendo o sufocamento.
Dessa forma, então, até que seu bebê faça 6 meses, é importante seguir tais orientações:
1. Coloque o bebê para dormir sempre em decúbito dorsal, ou seja, de barriga para cima
2. Escolha um colchão firme, nem mole, nem duro demais
3. Evite colocar bichos pelúcia, travesseiros, cobertores e protetores no berço
Todos esses quesitos inibem o risco de morte-súbita durante o sono, aquela que ocorre sem nenhum motivo aparente enquanto o bebê dorme.
A posição correta para que o bebê durma é realmente de barriga para cima, algo que não é seguido por muitas famílias por pensarem que é desta maneira que haverá o sufocamento. Mas pelo contrário, dormindo assim, a cabecinha dele pode virar para um lado e para o outro, dando vazão a engasgos e vômitos.
Com Furo no Meio
O travesseiro com furo no meio é um modelo recomendado por médicos e neurocientistas para crianças com plagiocefalia e para mamães que queiram prevenir essa condição em seus bebês.
Para quem não sabe, plagiocefalia, também conhecida como “síndrome da cabeça chata”, consiste em uma deformidade na cabecinha do bebê, que ocorre geralmente pela posição constante na qual o bebê é colocado no berço ou carrinho.
Isto é, quando o bebê fica muito tempo em uma posição só a cabeça começa a se deformar, impedindo também que o crânio se desenvolva no formato normal. O resultado é a cabecinha em uma forma oval para um dos lados.
Para evitar que isso ocorra, o responsável pelo bebê deve mudá-lo de posição durante o dia. Essa alternância, muitas vezes, já consegue solucionar o problema. No entanto, é importante que os pais fiquem atentos e percebam o quanto antes que a cabecinha está deformada.
Segundo especialistas, se o tratamento for iniciado antes do primeiro ano de vida do bebê há mais chances de sucesso. O resultado positivo costuma surgir após cerca de dois meses de uso do travesseiro com furo no meio e demais estratégias que o médico pediatra recomendar.
Lembrando que é muito mais provável que o bebê tenha plagiocefalia quando bem pequenino, do primeiro ao quinto mês de idade, quando é normal que ele fique bastante tempo deitado e não tenha controle de seus movimentos.
Quando ele passa a sentar, mudar de posição, se virar, etc., não há mais tanto risco de sofrer com isso. Então, o que é muito válido é não deixar com que ele fique deitadinho por muito tempo de um jeito só. Pegue seu bebê no colo, vire-o, enfim, cuide para que isso não ocorra.
Quando o problema não é rapidamente identificado (antes de 1 aninho), fica mais complicado de tratar, apesar de ser possível.
Em casos mais acentuados, a saber, podem ser usadas órteses cranianas, espécies de capacetes. As crianças usam por dois a cinco meses até que a cabeça se molde perfeitamente.
Passando dos dois anos de idade, de acordo com os médicos, somente cirurgia consegue resolver a deformidade. Por isso, papais, fiquem atentos!
Como o travesseiro com furo no meio pode ajudar: ele evita que a cabeça do bebê tome a forma da superfície do travesseiro. Conforme ele deita, se molda ao côncavo da cabecinha e assim ela não fica achatada.
*Mesmo com o uso deste travesseiro, é importante que não se deixe o bebê em uma mesma posição por muitas horas seguidas. Use-o mais para quando ele for dormir ou passear no carrinho.
Veja a seguir imagens de travesseiros com furo no meio para você conhecer:
Anti-Sufocante
Um dos maiores medos dos pais de recém-nascidos é o sufocamento durante o sono. Há pesquisas diversas que indicam que muitos bebês sufocam enquanto estão dormindo por diversos motivos. Mas o maior deles está no excesso de peças têxteis no berço.
Estamos falando de: travesseiros, almofadas, bichos de pelúcia, protetores de berço, cobertores e até mesmo as roupas dos bebês. Todos eles podem tampar por ora a boca ou o nariz.
Quando os travesseiros são muito “fofos” e macios, daqueles que nós, adultos, costumamos usar, há um risco grande da criança afundar a cabeça e ter as vias respiratórias obstruídas com o tecido.
Portanto, é essencial que se evite esse tipo de travesseiro, sobretudo para os bebês bem pequenos. Como falamos anteriormente, eles precisam de um modelo que seja firme, nem tão macio nem tão duro.
O design do travesseiro anti-sufocante mais comum é com a estrutura com furos em locais estratégicos. Esses furos têm o potencial de deixar a passagem de ar livre. Previnem assim o sufocamento do bebê enquanto dorme, podendo se virar para onde quiser sem sofrer riscos.
Conheça abaixo os modelos de travesseiros para bebês anti-sufocamento:
Anti-Refluxo
Além do anti-sufocamento, tem o travesseiro para bebê anti-refluxo. Se você é mamãe ou papai de primeira viagem, deve saber que os bebês tem predisposição para sofrerem com refluxo gástrico.
Geralmente, o refluxo ocorre logo na primeira hora após a mamada, seja com leite materno ou artificial. Conhecido também como “gorfo” ele vem em forma de leite já digerido, como se fosse uma coalhada, portanto, na coloração branca.
O verdadeiro perigo do refluxo, além de ser um grande incômodo para o bebê, é o risco de haver um sufocamento quando o leite voltar. Dependendo da posição, o bebê pode sufocar com o leite na garganta.
Uma das alternativas para evitar que o refluxo vá parar nas vias respiratórias enquanto o bebê está deitado é apostar em um travesseiro específico. Ele contém um design determinado, que tem uma espessura maior em uma ponta e menor na outra. É maior no topo da cabeça e vai afunilando até chegar na coluna.
Selecionamos alguns modelos para você ver como é o travesseiro para bebê anti-refluxo:
Travesseiro de Elefante
Por fim, mostraremos aqui os travesseiros em forma de elefante, que estão super na moda atualmente. Eles são considerados modelos bem aconchegantes. Conseguem “abraçar” os bebês enquanto dormem, deixando-os tranquilos durante a noite de sono.
Você pode acomodar o bebê no centro desse travesseiro, garantindo que ele seja envolvido de forma confortável.
A aparência e o material realmente são bem fofos, no entanto, há uma ressalva quanto a esse modelo de travesseiro.
Ele possui uma estrutura muito macia e tecido não no na região da cabeça, mas que vai até o tronco. Sendo assim, o travesseiro pode encostar no rostinho do bebê, podendo haver sufocamento.
O travesseiro de elefante é mais recomendado, então, para bebês com mais de 6 meses de idade. A partir dessa faixa etária eles já terão mais controle de seus movimentos.
Dê uma olhadinha nos modelos de travesseiros de elefante que trouxemos por aqui:
Quando trocar e lavar o travesseiro?
A troca do travesseiro é necessária quando ele não está mais suportando direito o peso da cabeça da criança. Afinal, conforme ela cresce, mais pesada fica e o travesseiro vai afundando cada vez mais. Perceba isso e faça a troca se já estiver muito desgastado.
Quando à lavagem do travesseiro, não indicamos que você lave por conta caso não possa garantir a total secagem da peça. É muito difícil tirar toda a umidade de um travesseiro, por conta de sua espuma interna. Por isso que é mais recomendado levar a uma lavanderia.
Observe seu bebê durante o sono.
Aquela história de levantar para ver o bebê a cada 5 minutos é um exagero. No entanto, é bacana acompanhar o sono dele e estar em alerta a qualquer situação adversa. Por exemplo: barulhos estranhos ou movimentos muito bruscos.
Caso ele esteja muito agitado enquanto dorme, avise o pediatra para que ele possa avaliar e lhe orientar. Um dos diagnósticos possíveis é que o travesseiro, bem como colchão não estão sendo adequados para ele.
Esperamos que tenha gostado do post sobre travesseiro de bebê e que possa utilizar nossas dicas para escolher o melhor modelo.
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