Exterogestação: O que é? – Tudo Sobre a Teoria + Dicas Preciosas!

Você já ouviu falar em exterogestação? O termo que parece um pouco complicado está relacionado a vida do bebê e pode trazer benefícios à criança, mas quais os benefícios e o que o termo quer dizer?

Se você quer conhecer mais sobre o assunto exterogestação, ver vantagens, e maneiras de praticar a exterogestação é só seguir a leitura e descobrir tudo sobre o assunto.

O que é Exterogestação?

O termo exterogestação deriva do prefixo “extero”, associado a “externo”, e acompanhado do termo “gestação”. Sendo assim, o termo seria uma referência a uma gestação externa, ou seja, que acontece fora da barriga.

Assim, o termo seria uma referência ao período pós nascimento, que segundo estudiosos seria uma continuidade do período intrauterino, uma vez que os 9 meses de gestação ou 40 semanas não seriam tempo suficiente para a formação total do bebê.

De acordo com os estudos que abordam o assunto, essa gestação fora da barriga seria um 4º trimestre, indicando que a nutrição da gestação não termina com o nascimento da criança, mas que pode ter continuidade no pós-parto.

O tempo de exterogestação pode variar de acordo com diferentes estudiosos, sendo que uma grande maioria dos estudos defende que esse período pode se estender de 3 a 4 meses pós-nascimento, mas também há estudos que mostram que o período pode se estender até 18 meses.

A proposta da exterogestação é de recriar o ambiente uterino fora do corpo da gestante, aumentando o conforto e complementando o desenvolvimento do bebê no período pós-nascimento.

Vantagens da exterogestação

É bastante comum a dúvida em relação aos benefícios de estender a gestação para o período pós-nascimento; e se você quer ter mais conhecimento sobre o assunto e ver os pontos positivos de colocar em prática essa gestação fora da barriga, reunimos os pontos positivos da prática.

• Transição: uma das vantagens da prática é a de criar uma transição entre a gravidez e o período pós-nascimento, tornando o período mais leve para a mãe e bebê.
• Alívio do estresse: a intenção de recriar o ambiente intrauterino pós-nascimento pode reduzir o estresse da fase de recém-nascido e impactar até mesmo na redução das cólicas.
• Laço emocional: a prática também pode reforçar laços emocionais entre o bebê e os familiares, resultando positivamente em aspectos físicos e psicológicos no desenvolvimento da criança e que podem ter resultados significativos a médio e longo prazo.

Como Colocar em Prática? #dicas

Para quem pretende seguir a prática de recriar o ambiente intrauterino após o nascimento da criança e aproveitar as vantagens da exterogestação, reunimos dicas práticas para colocar em dia.

5 S’s

Uma das referências para praticar a exterogestação é a reprodução do termo chamado de 5 S’s, que reúne termos em inglês iniciados com a letra S e que podem ajudar no dia a dia com o bebê.

• Swaddle (enfaixar): uma das recomendações para recriar o ambiente o intrauterino é a de enfaixar o bebê, deixando-o mais aconchegado e em um espaço delimitado, lembrando o útero e mantendo a criança mais calma.
• Side-Stomach (estômago de lado): uma prática que funciona com bebês novos é a de colocá-lo deitado de lado, sendo uma ótima posição a de apoiá-lo sobre os braços para que o bebê fique de lado, fazendo referência a tradução de “estômago de lado”. Essa posição pode acalmar o bebê e é uma ótima recomendação para sonos acompanhados. Em períodos em que o bebê não está acompanhado de um adulto, a maneira mais segura é a de deixá-lo dormir de barriga para cima.

• Shush (fazer “shhh”): a ideia de recriar o barulhinho como um chiado (“shhh”) pode ser uma estratégia para acalmar o bebê lembrando o som interno do útero.
• Swing (balançar): uma das recomendações para acalmar o bebê é o de fazer movimentos rápidos e curtos, movimentando o bebê com cautela e acalmando os momentos de chorinho.
• Suck (sugar): a sucção também pode ajudar o bebê a relaxar, e a amamentação é uma ótima prática para criar esse momento de relaxamento da criança enquanto suga.

Iluminação

Seguindo a proposta de recriar o ambiente intrauterino após o nascimento, vale lembrar que dentro do útero não existe fonte de luz, por isso, a recomendação é de manter a criança em ambientes com luzes mais baixas na maior parte do tempo, o que pode relembrar o útero e acalmar o bebê.

Alimentação

A amamentação em livre demanda é uma ótima maneira de colocar em prática a exterogestação, suprindo as necessidades nutricionais da criança e trazendo contato e conforto ao bebê.

Durante a amamentação é comum que em alguns momentos o bebê não esteja mas sugando o leite e esse período de sucção apenas da mama pode ser mantido para garantir vínculo, aconchego e conforto à criança.

Sono

Após as primeiras semanas do nascimento do bebê é comum que a principal atividade seja a de dormir, e esse soninho do bebê deve ser respeitado para que a criança possa relaxar.

Os soninhos ao longo do dia devem ser em ambientes tranquilos e de baixa luz com preferência pela presença dos pais próximos, trazendo uma sensação de mais conforto e vínculo.

Toque

Um dos primeiros sentidos desenvolvidos pelo bebê é o tato, que deve ser estimulado na relação do dia a dia com abraços, massagens, carinhos e aconchegos.

O contato e proximidade com a criança estimula o tato e faz com que o bebê possa o ouvir os sons dos batimentos cardíacos dos pais, aumentando a sensação de tranquilidade e segurança.

Banho

A simulação do ambiente intrauterino também pode ser feita durante o banho, através do banho em balde ou ofurô para bebê.

O espaço delimitado e com água morninha cria um banho relaxante para o bebê e sensações de quando a criança ainda estava dentro da bolsa amniótica, o que traz conforto.

Você já conhecia essa prática? A ideia de estender o período de gestação no pós parto pode trazer benefícios ao bebê e criar um período mais tranquilo após o nascimento da criança.