Rubéola na Gravidez: O que Fazer? – Riscos ao Bebê e Tratamento
A rubéola é uma doença relativamente comum e simples na infância, mas a rubéola na gravidez pode trazer complicações e riscos.
Para entender mais dos riscos da rubéola na gravidez, trouxemos mais informações sobre essa doença com dicas de como evitar e tratar.
Tópicos
Sobre a Rubéola na Gravidez
O que é rubéola?
A rubéola também é conhecida popularmente como “sarampo alemão” e é uma infecção viral contagiosa causada pelo vírus de nome Rubella virus.
Como é contraída?
A rubéola é uma contaminação causada por um vírus e a transmissão pode ocorrer através do contato com secreções emitidas por uma pessoa infectada.
Dessa maneira, uma pessoa infectada pode transmitir o vírus através de gotículas de saliva, secreção nasal ou até mesmo pelo ar, através de gotículas respiratórias que são produzidas ao tossir ou espirrar.
Quais os sintomas?
Os sintomas da rubéola podem demorar um tempo para aparecer e isso pode levar em torno de 7 dias após o contágio do vírus.
O sintomas mais comuns que podem ser notados por conta da contaminação do vírus da rubéola são:
- dor de cabeça;
- febre baixa até 38 °C;
- dor muscular;
- dor nas articulações;
- incômodo ao engolir;
- tosse com catarro;
- olhos avermelhados;
- gânglios ou ínguas inchadas na região próxima ao pescoço;
- manchinhas vermelhas em diferentes regiões do corpo.
Como identificar?
Para diagnosticar a rubéola durante a gestação, é possível realizar exames de sangue que identificam a presença de anticorpos contra o vírus da rubéola.
Através do exame de rubéola IgG é possível conferir se a gestante está imunizada ou infectada.
Por conta da importância desse exame na saúde da gestante, é comum a recomendação do exame durante o pré-natal ou quando surgem os primeiros sintomas de rubéola durante a gestação.
Existem riscos ao bebê?
Infelizmente a contaminação da gestante por rubéola pode sim trazer riscos ao bebê, principalmente no primeiro trimestre da gestação, quando o risco de transmissão da mãe para o bebê é maior.
Caso o bebê seja infectado pelo vírus durante a gestação, a rubéola pode trazer muitas complicações e uma dessas complicações é a Síndrome Da Rubéola Congênita (SRC), em que o bebê nasce com a doença e pode transmiti-la por até um ano após o nascimento.
A infecção do bebê pelo vírus da rubéola também pode trazer riscos como:
- aborto espontâneo;
- surdez;
- alterações oculares como cegueira, glaucoma, retinopatia e catarata;
- problemas cardíacos;
- lesões no sistema nervoso;
- microcefalia;
- anemia hemolítica;
- meningoencefalite;
- problemas no fígado e alteração das células de hepáticas.
Como evitar rubéola na gravidez?
Para se cuidar durante a gestação e evitar a rubéola, é essencial fazer os exames solicitados pelo médico e também o pré-natal, garantindo boa saúde para a mãe e para o bebê.
Além do acompanhamento médico durante a gestação, uma boa dica é fazer o planejamento da gravidez com acompanhamento médico, de modo a fazer exames recomendados previamente a uma gravidez e tomar as vacinas necessárias, incluindo a vacina de tríplice viral, que protege contra a rubéola e outras doenças como sarampo e caxumba.
Esse tipo de vacina normalmente é tomada durante a infância, mas também pode ser recomendada uma dose de reforço antes de da gestação.
Outra maneira de se proteger e evitar a contaminação por rubéola durante a gestação é evitar o contato ou proximidade com pessoas que possam estar contaminadas com o vírus.
Como Tratar Rubéola na Gravidez
Ao ser que diagnosticada a rubéola durante a gravidez, é essencial procurar um médico para que ele possa fazer os exames recomendados e verificar se o bebê também foi afetado pelo vírus.
Infelizmente não existe um tratamento específico para rubéola durante a gestação, mas o repouso e a ingestão de líquidos são altamente recomendados.
Para auxiliar na recuperação, é comum que alguns médicos receitem remédios para controle da febre e mal-estar, mas o uso de medicação durante a gestação só deve ser feito sob a prescrição médica.
Agora que você já entendeu mais sobre a doença, é hora de manter a carteira de vacinação atualizada para garantir proteção e também seguir as recomendações médicas e fazer o pré-natal, evitando complicações durante a gestação.